Olá! Esta semana vamos falar de intoxicação alimentar! Estes dias vi uma notícia num jornal online que dizia terem sido hospitalizadas 150 pessoas que estavam numa festa infantil em casa. Apesar de a história se ter passado no Brasil, em conversa com amigos, percebi que talvez a sensibilidade das pessoas, no nosso país, para a questão das intoxicações alimentares não esteja ainda muito apurada.. Por isso, achei pertinente abordar a questão aqui. Pois além de ser uma questão de saúde, é na sua maioria, uma questão de segurança alimentar (que eu tanto gosto!!).

O que é uma intoxicação alimentar?

A intoxicação alimentar acontece quando são ingeridos alimentos estragados ou contaminados por organismos infecciosos (como bactérias, parasitas e vírus) que são nocivos para o nosso organismo. A contaminação, pode ocorrer de várias formas. Quer por meio de contacto entre alimentos contaminados e alimentos “saudáveis”, quer por um armazenamento incorrecto dos alimentos, ou até por não lavarmos as mãos antes do contacto com a comida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) publica frequentemente dados esclarecedores relativamente à importância das bactérias, vírus e parasitas como agentes causadores de doenças de origem alimentar. Também por isso, a legislação alimentar (que aliás abordo no meu curso de Licenciamento e HACCP em Cozinhas Domésticas) é bem rigorosa neste aspecto, sendo um dos principais meios para evitar a contaminação dos alimentos que são colocados à disposição dos consumidores.

Como identificar uma intoxicação alimentar?

O período de tempo entre a ingestão e o aparecimento de sintomas da intoxicação alimentar pode variar de alguns minutos, até horas ou mesmo dias. Por isso, nem sempre é fácil identificar com clareza qual foi o alimento ingerido que provocou a intoxicação. Os sintomas mais comuns de uma intoxicação alimentar são vómitos, diarreia, náuseas, dores abdominais, febre, dores de cabeça, calafrios, dores musculares, fraqueza, sensação de desconforto geral no corpo. Existem alguns grupos de maior risco como as crianças pequenas, as grávidas, os idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado. Estes grupos deverão ter um cuidado acrescido na alimentação para evitar situações de intoxicação.

O que fazer em caso de ocorrer uma intoxicação alimentar?

Na maioria dos casos de intoxicação alimentar, o estado de saúde melhora no espaço de dias sem ser necessário grande intervenção médica. Enquanto os sintomas persistirem é importante ter em mente algumas cuidados. Não ingerir alimentos pesados, deixar o estômago repousar cerca de uma hora após vomitar. Também é importante ir bebendo pequenas quantidades de água para combater a desidratação que é muito característica nestas situações. Contudo, caso passem mais de 2-3 dias sem verificar melhoras nos sintomas (ou se pertencer a algum dos grupos de risco identificados), é melhor consultar um médico. Assim poderão ser identificadas as causas de tal demora e ser prescrever um tratamento adequado.

Como prevenir?

Por um lado, algumas formas de prevenir as intoxicações alimentares em casa passam por manter o ambiente onde os alimentos são preparados sempre limpo, cozinhar bem os alimentos, separar alimentos crus dos alimentos cozinhados, etc. Por outro lado, quando consumimos alimentos fora, convém certificarmo-nos que o produtor tem implementado o sistema HACCP e que cumpre os requisitos de higiene e segurança alimentar na sua actividade. Só assim conseguem garantir produtos seguros para o consumo.

Na JoaninhaDoce

A garantia de que todos os produtos que saem da minha cozinha são seguros e de confiança é dada pelo cumprimento de todos os pressupostos legais obrigatórios a nível da segurança alimentar (actividade legalizada, a cozinha certifica para a produção de bolos e sobremesas e o sistema HACCP implementado) por isso, toda a produção é controlada desde o início até chegar às mão de quem confia no meu trabalho enquanto cake designer na JoaninhaDoce.

E tu? Achas-te interessante estas informações sobre intoxicação alimentar? Espero que elas te ajudem a identificar uma situação de intoxicação alimentar quando necessário para poderes agir adequadamente! Mas acima de tudo espero que ajude a evitar que, algum dia, passes por isso…

Beijinhos doces

Joana Tedim


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